A presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Paula Calil (PL), afirmou que vai conversar com o prefeito Abilio Brunini (PL) sobre a possibilidade de o Palácio Alencastro suplementar o orçamento da Câmara de Cuiabá. A gestora do Parlamento afirmou que a Casa tem direito à suplementação, já que o orçamento foi elaborado em setembro do ano passado.
“Eu não fiz nenhum pedido de suplementação ao prefeito Abilio. Quando fui perguntada, eu disse que a Câmara teria direito a uma suplementação, uma vez que a LOA [Lei Orçamentária Anual] tem essa previsão. Ela foi feita em setembro do ano passado”, afirmou a vereadora. Calil disse também que o momento não é oportuno para pedir a suplementação em razão do decreto de calamidade.
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A vereadora destacou também que a Câmara precisa de diversas intervenções em sua infraestrutura, já que o prédio é muito antigo. Além disso, os computadores utilizados no Parlamento estão obsoletos, travam e atrapalham as sessões da Casa, dentre outras ações necessárias “para o bom funcionamento” da Câmara.
Ela argumenta que essas intervenções ficaram ameaçadas com uma decisão que obrigou a Câmara a pagar os salários dos vereadores afastados, Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL).
“Temos muitas coisas para poder fazer aqui para o bom andamento da Casa, uma vez que esse prédio é antigo. Mas, tudo isso a gente ainda vai estudar, vai conversar com o prefeito no segundo semestre, mas não tem nada oficial ainda, mas que a Câmara teria a suplementação teria”, afirmou a presidente.
A situação tem preocupado Paula Calil, que disse que conversou com o procurador da Casa, Eustáquio Neto, sobre possíveis medidas para amenizar o problema. “Eu tenho uma preocupação, como gestora do orçamento da Câmara Municipal, de que a gente venha a ter alguma dificuldade, mas a gente precisa se reinventar, reestruturar”, afirmou.
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