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Política Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 10:44 - A | A

Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 10h:44 - A | A

CHAPA DA MORTE

Fábio Garcia diz que enfraquecer o partido para salvar mandatos “não é o melhor caminho”

Alguns deputados alegam que partido terá muitos nomes fortes

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), criticou a possibilidade de enfraquecimento do partido para favorecer reeleições individuais e defendeu a construção de uma chapa sólida e competitiva para as eleições de 2026. A fala ocorre em meio às articulações da recém-formada federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP), batizada de União Progressista (UP).

“Enfraquecer o partido nunca é a melhor saída. Precisamos ampliar o número de deputados e é assim que temos que pensar política. O nosso desafio é formar uma chapa forte, com candidaturas consistentes, para ampliar nosso espaço, sem pensar em preservar mandatos de A, B ou C”, afirmou Garcia.

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Nos bastidores, membros do grupo político têm manifestado preocupação com o ritmo das articulações para a formação da chapa, especialmente após a oficialização da federação entre União Brasil e PP. A principal crítica é que a legenda estaria atrasada em comparação com outras siglas.

O deputado estadual Eduardo Botelho (UB), que participou recentemente de uma reunião no Palácio Paiaguás, juntamente com o governador Mauro Mendes, senador Jayme Campos, deputado Dilmar Dal Bosco, deputado Júlio Campos, afirmou que o foco agora é encontrar nomes competitivos para disputar vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

“O MDB já montou uma chapa, o Max Russi está montando uma pelo Podemos, o PL também já tem a sua. Nós precisamos nos movimentar. E aí ficou definido que vamos atrás dessas pessoas já temos vários nomes em mente. Não vou falar agora, senão os outros partidos correm na frente. Vamos conversar com o senador, com o governador, para possíveis filiações”, completou Botelho.

O UB tem o desafio de montar uma chapa forte o suficiente para evitar o chamado “efeito chapa da morte”, quando candidaturas com menos votos acabam fora da disputa por falta de quociente eleitoral.

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