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Polícia Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 17:12 - A | A

Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 17h:12 - A | A

RESPEITANDO A DOR

Advogado diz que dor que mãe de Isabele está sentindo é insuportável

As investigações continuam sendo conduzidas pelos delegados Wagner Bassi e Francisco Kunze

Jefferson Oliveira
Cuiabá

O advogado Renan Fernando Serra Rocha Santos, que acompanhou a mãe da adolescente autora do disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, 14, durante depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), disse que a dor que Patrícia Hellen Guimarães Ramos, é insuportável.

Renan tocou no assunto após ser questionado sobre a fala da mãe de Isabele que revelou que até o momento, a família não a procurou para pedir desculpas ou até mesmo explicar o que de fato aconteceu no dia da fatalidade que vitimou a sua filha.

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“Olha a mãe da vítima está em luto e a gente tem que respeitar, e como dizem, a dor de perder um filho é uma dor insuportável, uma dor como nenhuma outra, então eu não sei dizer qual que é a condução (da família). Essa não é uma informação que tenho acesso”, explicou o advogado.

Patrícia após prestar depoimento na DEA, falou com a imprensa onde revelou que não foi procurada pelos envolvidos no crime.

“Não teve nenhum contato, explicação, um pedido de desculpas, o porquê disso tudo, eu só estou aguardando agora a investigação da polícia mesmo”, detalhou emocionada.

A mãe de “Bel”, como Isabele costumava a ser chamada, também disse que no momento não tem condições psicológicas de perdoar a amiga de sua filha que realizou o disparo.

“Nesse momento eu nem consigo e não tenho nem condições psicológicas para responder essa pergunta... Se foi um acidente eu não sei, mas a polícia vai investigar e eu estou certa de que Deus vai revelar toda a verdade", disse Patrícia.

As investigações continuam sendo conduzidas pelo delegado Wagner Bassi da DEA e também pelo delegado Francisco Kunze da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Bassi disse à nossa reportagem na quarta-feira (22) que pediu mais laudos e mais análises para que possa ser feita a conclusão do inquérito. Wagner completou dizendo que durante toda essa semana deverá continuar ouvindo testemunhas, mas as duas principais peças da investigação, o empresário e sua filha de 14 anos, ainda não tem data marcada para depor.

*Nomes dos envolvidos preservados em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

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