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Política Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 07:44 - A | A

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FORÇA DO AGRO

Pivetta reage ao tarifaço: “Vamos arrumar negócio no mundo inteiro”

Pivetta vê impacto pequeno do tarifaço na economia de Mato Grosso.

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) minimizou o impacto das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos à importação de produtos agrícolas e afirmou que o estado está preparado para superar eventuais perdas no comércio exterior. Segundo ele, o “tarifaço” anunciado recentemente pelo governo norte-americano tem efeito limitado sobre a economia mato-grossense. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 6 de agosto.

“Tem um impacto pequeno. Curiosamente, o Mato Grosso tá quase livre dos Estados Unidos, porque os Estados Unidos são concorrentes nossos. São os maiores concorrentes que nós temos no mundo”, disse Pivetta, ao comentar a repercussão da medida sobre as exportações brasileiras.

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Pivetta foi além e comparou a eficiência da agropecuária nacional com a norte-americana. “Nós somos muito melhores do que eles na produção. Eles são altamente subsidiados. A nossa agricultura é muito mais eficiente que a deles. Nossa pecuária é muito mais eficiente que a deles. Então ele é um concorrente nosso”.

Apesar da redução nas exportações diretas de carne bovina aos EUA, o vice-governador destacou que o setor encontrou novos caminhos. “Estávamos aumentando as exportações de carne de gado para os Estados Unidos, agora começaram a vender para o México, porque o México está vendendo para os Estados Unidos. De toda forma, nós, Mato Grosso, a gente resolve o problema”, afirmou.

Questionado sobre o papel do governo brasileiro diante das barreiras comerciais, Pivetta foi categórico ao dizer que cabe ao setor produtivo buscar alternativas no mercado global. “Os governos não têm muito para fazer quando se fala em mercado. Quem tem que procurar novos mercados é quem tem produto para vender. Governo só não pode atrapalhar. Deixar o povo trabalhar. Não atrapalhar. A gente vai arrumar negócio no mundo inteiro”.

As declarações foram dadas em meio à repercussão do aumento de tarifas por parte dos Estados Unidos sobre produtos de países emergentes, incluindo o Brasil.

Veja vídeo:

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