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Polícia Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 07:02 - A | A

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VIOLÊNCIA ESCOLAR

VÍDEO: Meninas torturadoras se inspiraram em vídeos da internet, afirma Roveri

Polícia investiga envolvimento de até 20 meninas e outras vítimas

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp) César Roveri afirmou que as meninas flagradas torturando uma colega de escola copiaram o modelo da internet. Nesta quarta-feira, 6 de agosto, ele disse que as menores infratoras confessaram em depoimento que viu o modelo de repressão nas redes sociais e resolveram replicar na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (a 420 km de Cuiabá). 

“Essas meninas, elas viram isso nas redes sociais e resolveram criar um grupo dentro dessa escola para fazer essas ações, para fazer essas agressões. Pelas declarações das meninas, elas pegaram isso nas redes sociais e resolveram replicar”, disse.

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O caso ocorreu na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (a 420 km de Cuiabá), no final da tarde dessa segunda-feira, 4 de agosto. O caso foi descoberto após divulgação de um vídeo nas redes sociais, em que uma adolescente aparece sendo brutalmente agredida por outras alunas dentro da unidade de ensino.

O delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso, declarou que a aluna agredida “descumpriu regras”, segundo um grupo criado pelas próprias agressoras com base em estatutos de facções criminosas. 

Roveri explicou que o grupo era formado por cerca de 20 meninas, e que além das meninas gravadas, as investigações continuam em relação as outras participantes e outras vítimas.

“E essas menores internadas, claro, que receberão todo o atendimento também, porque são adolescentes em formação. Então, elas serão atendidas no nosso sócio educativo para cumprir essa internação e voltarem à normalidade. A vítima, com certeza, está sendo muito bem acompanhada, inclusive pela comunidade escolar. A própria família das agressoras também tem um acompanhamento.”, disse.

A vítima teria infringido uma dessas “normas”, e por isso foi alvo da agressão. As envolvidas foram identificadas, levadas à delegacia com os responsáveis e confessaram que espancaram outras quatro colegas, em episódios similares, também por “quebra de regras”.

 

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