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Política Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025, 17:09 - A | A

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SENSATEZ

Dilemário: vou para o retiro, mas carnaval gera emprego e renda

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Líder do governo na Câmara Municipal de Cuiabá, o vereador Dilemário Alencar (União) discorda do projeto de lei do vereador Rafael Ranalli (PL) de proibir a destinação de verba pública para o carnaval durante quatro anos na capital. Para Dilemário, as festividades bancadas com dinheiro público geram renda para o município. O parlamentar conversou com a imprensa nesta terça-feira, 25 de fevereiro.

O projeto determina que seja vedado o financiamento, patrocínio ou qualquer outra forma de repasse de verbas destinadas à organização e realização do Carnaval na capital. O projeto se baseia no decreto de calamidade financeira que foi publicado nos primeiros dias de gestão do prefeito Abílio Brunini (PL).

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“Vejo que isso precisa de um debate mais amplo. Eu entendo que nesse momento de calamidade pública, realmente a Prefeitura não tem condições de fazer parcerias, em relação aos custos financeiros para o carnaval deste ano. Mas entendo que carnaval é uma festa popular, tradicional de Brasil... porque gera empregos temporários, gera uma situação de muito público que movimenta a cidade e a Prefeitura acaba arrecadando”, disse.

Como evangélico, Dilemário disse que deve passar as festas em retiro espiritual, mas apoia as festas.

“Eu não sou fã de carnaval, não pulo carnaval. Vou para um retiro espiritual geralmente, mas que não há necessidade de ter uma lei para vetar totalmente os quatro anos de mandato a questão de fazer parcerias para promover essa festa que é muito tradicional não só em Cuiabá, mas no Brasil inteiro”, falou.

O projeto define que os recursos públicos que seriam destinados ao Carnaval deverão ser alocados prioritariamente para investimentos nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e assistência social, com vistas à recuperação econômica e à estabilidade financeira do Município.

Ranalli tentou emplacar o projeto para tramitar em regime de urgência, mas o pedido foi derrubado por 10 votos a 5 durante sessão desta terça-feira.

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