O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), esclareceu que sua declaração sobre "preferir mais igrejas do que bares" não tem relação com fechamento de estabelecimentos ou restrição ao setor de entretenimento. A fala, feita nas redes sociais, gerou repercussão e críticas, levando o gestor a explicar o real sentido da comparação. Nessa quinta-feira, 03 de julho, ele reforçou que sua intenção é incentivar a liberdade religiosa e ampliar a presença de templos na cidade, não diminuir a quantidade de bares.
“O município de Cuiabá tem que ser mais amigo das igrejas. É isso que eu estou querendo dizer. Facilitar a instalação de igrejas no município de Cuiabá”.
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Abilio destacou que o desejo se refere a todas as manifestações religiosas, sem distinção de credo. “Não estou falando que tem que ser só igrejas evangélicas. Igreja evangélica, católica, judaica, islâmica, hindu, umbanda, espírita... todo tipo de religião. Que elas tenham mais autonomia e liberdade”, explicou.
Para o prefeito, o papel social das igrejas é essencial para o desenvolvimento humano e comunitário. “Acredito que as religiões vêm para ajudar a edificação do ser humano. O ser humano que busca uma manifestação de fé está buscando ser uma pessoa melhor”, disse. Ele também destacou o apoio que as igrejas oferecem a famílias, crianças e pessoas com problemas emocionais.
Apesar da ênfase no incentivo às igrejas, Abilio reconheceu a importância econômica e cultural dos bares. “Os bares têm sua atividade econômica, atividade de entretenimento. Vai quem quer no bar, vai quem quer na igreja. Não tem obrigação para ir na igreja, não tem obrigação para ir no bar, mas a gente respeita que o papel social e o papel que as entidades religiosas em todas as denominações tem para contribuir com o município de Cuiabá”
O prefeito finalizou reafirmando sua opinião: “Eu desejo sim, e continuo reafirmando: eu desejo que um dia o município de Cuiabá tenha mais igrejas do que bares”.
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