O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta semana que as unidades de saúde do município estão preparadas para atender pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, segundo ele, há protocolos específicos que devem ser seguidos, especialmente em casos de maior complexidade.
“Dependendo do estado em que o paciente chega à unidade, pode ser necessário o uso de sedação para acalmá-lo”, explicou Abilio. Ele destacou que, no caso de autistas com nível 3 de suporte, há maior sensibilidade ao toque, à luz, ao contato visual e à presença de muitas pessoas, o que pode dificultar o atendimento.
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O prefeito citou o caso recente de uma adolescente que viralizou nas redes sociais após ser filmada gritando dentro do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Especulações apontavam que ela sofria de pedra na vesícula e pancreatite, mas a reportagem apurou que essa informação é incorreta. Segundo Abilio, a jovem foi encaminhada para uma tomografia, mas começou a se debater e a família não permitiu a sedação.
“O problema não era o paciente, mas foi o estresse da família que dificultou ajudar no tratamento do paciente. Começamos a registrar o caso e, assim que o atendimento for concluído, vamos abrir uma auditoria para apurar se houve negligência e se, de fato, a conduta da família prejudicou o tratamento, se houve um mau atendimento. Mas, neste momento, não é oportuno fazer isso porque pode atrapalhar o processo de recuperação da paciente”, disse.
Outro caso citado pelo prefeito envolve um adolescente de 13 anos. “O serviço de tomografia estava funcionando plenamente no Hospital São Benedito, nas unidades habilitadas pela prefeitura e parcialmente no HMC”, acrescentou.
Veja vídeo:
