A demora em receber o salário do mês de dezembro não foi a única dificuldade enfrentada pelos servidores públicos municipais de Cuiabá neste final de ano. Informações obtidas pelo Estadão Mato Grosso são de que a Prefeitura não paga as horas extras e o 1/3 de férias desde o mês de outubro.
A falta de pagamento da folha pautou os primeiros passos do prefeito Abilio Brunini (PL), que assumiu o comando da capital no último dia 1º. Nesses primeiros 10 dias, o novo gestor promoveu reuniões para articular a entrada de recursos. A folha só foi liquidada nesta sexta-feira, 10 de janeiro.
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Nesta semana, seu líder na Câmara Municipal, o vereador Dilemário Alencar (União Brasil) acusou o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de também deixar em atraso o pagamento do 13º salário, dos impostos trabalhistas e de não repassar aos bancos os descontos feitos em folha referentes aos empréstimos consignados.
“Estão sem o 13º desde junho do ano passado porque, historicamente, a Prefeitura sempre pagou o 13º no mês de aniversário do servidor. Então, desde junho do ano passado, o Emanuel Pinheiro vinha dando calote no 13º dos servidores da Prefeitura de Cuiabá”, afirmou.
Já em entrevista concedida ao Estadão Mato Grosso nesta sexta, o parlamentar afirmou que o prefeito está elaborando um plano de ação para quitar o passivo trabalhista deixado por Emanuel Pinheiro. Segundo Dilemário, a soma de todas as dívidas trabalhistas chega a R$ 100 milhões, o que exigirá uma reorganização financeira.
Esse montante inclui ainda repasses não feitos do INSS e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).