O secretário de Estado de Justiça (Sejus), delegado da Polícia Judiciária Civil Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, refutou as alegações de falta de efetivo na Penitenciária Central do Estado (PCE), de onde dois detentos fugiram no último sábado, 5 de julho. O gestor também ressaltou que o Estado está empenhado em recapturar os fugitivos e que uma sindicância já foi aberta na corregedoria para apurar a responsabilidade. Bruzulato conversou com a imprensa nesta manhã de segunda-feira, 7.
“Nós estamos fazendo agora a apuração, uma perícia foi feita no local. Há indícios que eles conseguiram fazer uma escalada ali nos fundos da penitenciária, mas tudo isso agora é esperar, apurar e a gente está cobrando para que isso seja feito de forma célere e que se por ventura alguém cometeu alguma irresponsabilidade, terá a responsabilidade devida”, afirmou.
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Bruzulato destacou que não procede a informação de falta de efetivo, como alegado por sindicatos e servidores. Segundo ele, a gestão Mauro Mendes tem feito uma série de investimentos na Segurança Pública, inclusive com reforço no número de servidores. O secretário citou ainda que esses investimentos incluem também compra de equipamentos, reformas, melhores condições de trabalho e capacitação técnica dos policiais penais.
O secretário também destacou que a fuga dos dois detentos se deu fora dos raios, numa região destinada a presidiários que já têm autorização para trabalhar fora da unidade, ou seja, com permissão para sair.
Teixeira se manifestou pouco depois de o governador Mauro Mendes (União Brasil) também conversar com a imprensa e detonar a situação. Ele classificou a situação como inadmissível, cobrou a responsabilização e adiantou que, em sua interpretação, o fato se trata de uma falha humana.
O CASO
Os detentos Christopher Allef Silva Santana (24 anos) e Henrique Darlan de Oliveira Melo (23 anos) fugiram da PCE no último sábado, 5, abrindo caminho por arames farpados por cima do muro e com o auxílio de uma corda.
