Durante evento de entrega de títulos em Várzea Grande, o governador Mauro Mendes (União Brasil), falou sobre os julgamentos relacionados ao 8 de janeiro e criticou o rigor do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendes afirma que não viu golpe, tanque ou tiro nas ruas e questionou as penas altas aplicadas a manifestantes por pintar o Congresso.
Ele ainda destacou o que considera um tratamento desigual, se referindo ao Movimento Sem Terra, perguntando se algum de seus membros havia sido preso por invadir propriedades e colocando os fatos em 'dois pesos e duas medidas'.
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"Eu não vi tanque, não vi tiro, não vi golpe. "O cara foi lá, pintou o Congresso e pega 15 anos? Enquanto isso, gente que mata sai logo da cadeia. Há dois pesos e duas medidas", criticou Mendes.", afirmou
Sobre o ministro do STF, Alexandre de Moraes, Mendes afirmou que não faria julgamentos antecipados, mas pediu cautela: "Quem sou eu para julgar o Alexandre? Eu vejo uma confusão nisso tudo e confusão não é bom para o Brasil, nem no curto, nem no médio prazo".
Mauro se referia ao caso da cabeleireira, Débora Rodrigues dos Santos, condenada por unanimidade, em junho deste ano à 14 anos de prisão, pela participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
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