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Política Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 13:30 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 13h:30 - A | A

RETALIAÇÃO COMERCIAL

VÍDEO: "Não podemos abaixar a cabeça, EUA não pode achar que manda no Brasil", afirma Russi

Russi defende que Brasil não se submeta e cobra atuação do Senado

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), criticou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por impor uma tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. O presidente do Parlamento estadual disse que é uma medida ‘louca’ e ‘sem critério’.

A decisão do norte-americano está prevista para vigorar a partir do dia 1° de agosto e é uma retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de estado. Nesta semana, Trump voltou a defender Bolsonaro, em entrevista. Na ocasião, ele voltou a classificar o julgamento como uma ‘caça às bruxas’.

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“Eu acho que ele foi muito infeliz, uma decisão louca, digamos assim”, disse Max Russi. Ele acrescentou, logo depois, que o Brasil compra mais dos Estados Unidos do que vende. “Ele toma uma decisão sem critério técnico nenhum da cabeça dele. Esperamos que isso não seja efetivo”, completou Max, que torce para um entendimento entre os dois países.

Por outro lado, o parlamentar destacou que o Brasil precisa dialogar com firmeza, para que não abra precedentes para outras tentativas de interferências. Conforme Max, a situação do ex-presidente Bolsonaro deve permanecer no STF. Caso haja reclamação em relação ao julgamento, o Senado seria a esfera adequada para questionamentos.

"Nós não podemos baixar cabeça. Os Estados Unidos não pode achar que pode mandar no Brasil, que a gente é colônia”, asseverou.

“Se não estiver certo, o Senado tem que tomar medidas [...] Se a gente fizer isso [abaixar a cabeça], amanhã muda o presidente americano, ele tem o interesse de outra questão jurídica no Brasil que ele acha que não concorda e vai fazer uma imposição. Nós não podemos aceitar isso, eu acho que não é correto”, afirmou.

Veja vídeo:

 

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