O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Max Russi (PSB) afirmou que a Casa pode decidir se manterá ou não o Termo de Cooperação entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Nesta quarta-feira, 16 de julho, ele disse que colocou o assunto em pauta, mas que cada deputado votará como achar melhor.
“Está na pauta para votação. Não posso afirmar que vá ter a votação 100% porque pode ter vistas, enfim, pode ter outros instrumentos aí que possam fazer o adiamento disso. Mas o meu compromisso, enquanto colocar na pauta e tentar fazer a votação, eu coloquei e vou tentar fazer a votação no dia de hoje”, disse.
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Ele afirmou que convidou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Flávio Glêdson Vieira Bezerra, para fornecer informações e explicar aos parlamentares sobre o Termo de Cooperação.
“Hoje o comandante do corpo de bombeiro vai vir aqui explicar um pouco sobre o trabalho. Nós temos o decreto e antes do decreto a gente vai ouvir para ver qual o encaminhamento que os deputados vão decidir fazer. É uma votação aberta e cada um tem liberdade de definir o modelo que entende ser melhor para o avanço do serviço do Samu”, explicou.
A medida foi formalizada por meio de um Termo de Cooperação Técnica entre as secretarias estaduais de Saúde (SES) e Segurança Pública (Sesp) e oficializada pelo Governo do Estado na última segunda-feira, 7 de julho. A ação se tornou um debate por temerem a militarização dos servidores da saúde.
Os deputados estaduais Dr. João e a deputada Janaina Riva (MDB) questionaram sobre os termos dessas mudanças. A deputada cobrou transparência na cooperação entre as secretárias sem o aval da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
O Dr. João destacou que é preciso conversar com os agentes da saúde antes, pois não teve conversa com o Estado e cobra discussão e diz ter receio da militarização do Samu.