A Prefeitura de Várzea Grande e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão unindo forças para enfrentar um desafio: o alto número de vagas ociosas no ensino superior, mesmo com milhares de jovens fora da universidade. Nesta quinta-feira (17), a prefeita Flávia Moretti (PL) recebeu reitores da UFMT no Paço Couto Magalhães para discutir o projeto 'Caminhos para a Universidade', que visa preencher essas vagas com estudantes de baixa renda, cadastrados no CadÚnico.
De acordo com a proposta, jovens que já tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão identificados com o apoio da rede socioassistencial, especialmente os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros Especializados (CREAS). Os profissionais desses órgãos receberão formação específica para orientar sobre os processos de inscrição, bolsas, moradia, alimentação e transporte oferecidos pela UFMT.
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O projeto será executado em duas etapas: a capacitação dos servidores da assistência social e, em seguida, o suporte direto às famílias e aos jovens durante o processo de ingresso nas vagas remanescentes.
Dados recentes mostram que cerca de 80% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão fora do ensino superior, enquanto universidades públicas como a UFMT mantêm quase 40% das vagas não preenchidas. Só em 2025, o edital 006/2025/PROEG ofertou 1.806 vagas remanescentes em Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia e Sinop.
A prefeita Flávia Moretti elogiou a proposta e garantiu apoio imediato. "É um ótimo projeto, e já vou articular com nossa secretária de Assistência Social, Cristina Saito, para que possamos começar o treinamento dos servidores o mais rápido possível. Precisamos aproximar nossa juventude da universidade", afirmou.
A expectativa é de que a parceria também sirva de modelo para outras cidades mato-grossenses, ampliando o acesso ao ensino superior e reduzindo a desigualdade no Estado.