O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), disse nesta sexta-feira (12) que a ida do presidente Jair Bolsonaro para o Partido Liberal (PL) não vai garantir votos a possíveis candidatos no estado, e também ainda é cedo para dizer que o cenário político no estado vai mudar.
Max garantiu que uma mudança como essa dá ganho, mas também dá prejuízo aos filiados do PL. O deputado disse que vai aguardar os rumos da "nova casa" de Bolsonaro pelos próximos 30 a 60 dias, para só então ter um vislumbre da nova realidade imposta pela presença do presidente.
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“Vai haver as migrações e tão logo aconteça as migrações vamos ver ter condições de ver o quadro político e ver se muda ou não muda. Acho que o fato de estar alinhado com A ou com B não fortalece um candidato. O que fortalece um candidato é fazer ações, projetos, propostas, é serviços prestados e isso que vai fazer com que o povo de Mato Grosso escolha ou não escolha o seu candidato no próximo ano”, detalhou.
Atualmente, Bolsonaro e Luis Inácio Lula da Silva (PT) tem disputado a preferência dos eleitores em pesquisas de candidatos à Presidência da República em 2022, e ambos já buscam suas bases visando a campanha eleitoral.
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Bolsonaro, que está sem partido, garantiu que vai se filiar no PL dia 22 de novembro, em um grande ato em Brasília. O presidente da sigla em Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes, disse que o grande projeto do partido é reeleger o presidente.
O senador acrescentou que somente após a construção do projeto de reeleição de Bolsonaro, haverá discussão sobre os projetos estaduais.
“Primeiro temos que saber quem serão os candidatos a governador, porque o governador Mauro até hoje não manifestou publicamente que pretende ser candidato. Hoje até ouvi a reclamação de um deputado neste sentido, e por isso a filiação do presidente Jair Bolsonaro é importante também porque os simpatizantes do presidente Bolsonaro estavam cobrando essa decisão, até para fazer o planejamento para o ano que vem. O que eu quero e vou trabalhar é para que a gente possa fortalecer o PL nacionalmente e dentro do estado, mas fazendo alianças”, concluiu Fagundes.