A deputada estadual Janaina Riva (MDB) alfinetou o governo do Estado por causa do não pagamento das emendas parlamentares. Em crítica ao atraso, a parlamentar disse nesta manhã de segunda-feira (8) que, como o governo apresenta um superávit de R$ 4 bilhões, é necessário que cumpra com os compromissos e foque na Saúde, Educação e Segurança Pública. Ela esteve presente no Palácio Paiaguás.
À imprensa, a parlamentar pontuou que os vereadores e prefeitos procuram os deputados em busca de melhorias a seus municípios e que voltam para seus municípios cheios de expectativa por terem obtido o resultado positivo.
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“Não dá para a gente chegar aqui, vereador, prefeito, a gente dá uma ambulância, um ônibus escolar e depois o governo não honrar, porque eles levam essa expectativa lá para a ponta, então estou muito preocupada com isso. Não adianta ter recursos se não cumprir com todos os compromissos. Na minha opinião a prioridade do governo tem que ser o pagamento de todas as emendas que são constitucionais e o governo tinha feito um compromisso desse ano pagar 100% das emendas”, falou a deputada.
A parlamentar deseja as emendas aplicadas na saúde seja para a regionalização e descentralização da saúde no interior do estado. Janaina relata que é inadmissível cidades polos como Sinop, não realizar cirurgias cardíacas de alta complexidade, vascular de alta complexidade e não ter urologista.
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A falta de especialidade médica, de acordo com Janaina, causa uma sobrecarga em Cuiabá, que tem que atender a demanda do interior.
“Esses dias eu vi uma mulher de Sorriso que perdeu a perna porque não fez a cirurgia vascular. Não tem cabimento cidades polos como essas ainda serem desassistidas”, completou.
Na educação a deputada alega que é preciso melhorar a infraestrutura e a alta demanda tem atrapalhado a aprovação de alguns projetos. Já ao falar sobre a burocracia da liberação das emendas, Janaina falou que é possível solucionar.
“A burocracia pode ser sanada, por exemplo, não tem sentido todas as emendas de saúde passar pelo conselho. Se o prefeito está falando que precisa, o vereador está falando que precisa, para que passar pelo conselho para analisar se cabe ou não mandar a ambulância. Tem questões que podemos desburocratizar e facilitar a vida dos prefeitos e dos vereadores que o dinheiro tem que estar na ponta”, concluiu.
