A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), empresa de sociedade de economia mista que atua na cidade com a realização de obras e serviços públicos, tem realizado investimentos inéditos no país, que a colocaram em destaque nacional. O Estadão Mato Grosso conversou com o diretor-presidente da Coder, Agemiro Ferreira, que explicou a 'receita do sucesso'.
Agemiro conta que a empresa conta com três usinas. Uma delas é dedicada à produção concreto betuminoso quente (CBUQ), com capacidade de produzir 60 toneladas/hora de asfalto quente. A Coder investiu também em uma usina de concreto, para trabalhar em drenagem e meio-fio, já que a cidade ficava “refém” de grandes indústrias. Já uma terceira usina, que é inédita no país, lida com a reciclagem de resíduos sólidos da construção civil.
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“A partir do lixo da reforma, do lixo da construção civil, nós iremos recicla-lo e produzir materiais que serão utilizados tanto na pavimentação primária, quanto na pavimentação asfáltica, inclusive trazendo uma economia de aproximadamente 17% no processo da pavimentação. Acreditamos que Rondonópolis é o único município do Brasil em que a prefeitura detém as três usinas sob o seu comando”, detalhou.
Antes do investimento, Rondonópolis gastava R$ 16 milhões/ano com empresas terceirizadas e equipamentos velhos, que não conseguiam entregar o mesmo resultado que hoje é atingido pela Coder. Como empresa de economia mista, a Coder não recebe dinheiro diretamente do município. Ela é contratada pela Prefeitura para fazer as obras.
Agemiro revelou que a companhia tinha uma dívida de R$ 108 milhões. Durante a gestão atual, essa dívida foi saneada, mediante incentivos realizados pelo prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio (SD).
A ideia da Coder é concluir o asfaltamento de todas as ruas da cidade até o final da gestão de Zé do Pátio, que deve se encerrar em dezembro de 2024. Atualmente, a cobertura de asfalto na cidade varia entre 70% e 80%.
Durante a conversa, Agemiro destacou ainda que Rondonópolis é, atualmente, a única cidade de Mato Grosso que possui aterro sanitário, deixando de vez no passado os lixões a céu aberto.
“Hoje temos boa parte da cidade com coleta seletiva, onde o lixo já vai de forma separada para o aterro sanitário. Lá não é lixo ao relento e a céu aberto, inclusive isso proporcionou condições de algumas cooperativas se implantarem e darem sustentação as famílias”, acrescentou.