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Política Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 11:58 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 11h:58 - A | A

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Abilio contesta pesquisa da Setasc sobre moradores do Contorno Leste e sugere reanálise

Em protesto em frente à Prefeitura, multidão afirmou que não foi consultada pela Secretaria de Estado e que dados não refletem a realidade

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Diante de uma multidão de manifestantes, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), contestou a pesquisa da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) sobre os moradores da área invadida no Contorno Leste, que identificou que apenas 6% das famílias realmente necessitam de programas sociais. Em reunião nesta segunda-feira, 30 de junho, ele questionou os moradores e descobriu que a maioria deles não foram consultados pela Setasc. Por isso, o prefeito sugeriu que os representantes entrassem com um pedido de reanálise na Justiça.

“Contudo, teve uma verificação da assistência social. Cês chegaram a ser consultado? [“Não” responderam os manifestantes] Não? Então, aí eu solicito pra vocês e o advogado de vocês que peça ao Ministério Público que faça a reanálise, porque a Secretaria de Assistência Social do Estado, não a nossa, não é nossa gente, a do Estado, foi até lá e lá identificou que tinha uma variedade enorme de gente morando lá Entre essa variedade, muitas pessoas que não precisavam”, explicou.

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Durante o discurso, Abilio aconselhou que o advogado dos moradores busque uma reanalise dos dados socioeconômicos dos moradores locais, já que supostamente não estaria refletindo a verdadeiras condições dos moradores.

Abilio deixou claro que a situação não está aos cuidados da Prefeitura, pois foi criada uma força-tarefa envolvendo o Ministério Publico do Estado (MPMT), Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para negociar uma solução para os moradores. A Prefeitura de Cuiabá também tem assento nesse grupo, mas é apenas um voto.

Pressionado pela multidão, o prefeito ainda explicou que a análise feita pela Setasc indicou que há pessoas que pagam aluguel para morar na área invadida, além de casos em que os moradores compraram o lote de terceiros.

“E aí é o seguinte, essa análise da Assistência Social identificou 1.500 famílias, 1.500 famílias, não sei se tem mais, se tem menos, não, mas tem mais, eu também não sei, tá bom? Identificou que tem algumas pessoas morando em lote de outras pessoas, de que a pessoa que tá morando lá não é dona do lote, de algumas, não tô dizendo todas, tô dizendo algumas, identificou que algumas pessoas moram em lotes de terceiro. Pessoa que invadiu primeiro, que ocupou primeiro e depois repassou pra outra pessoa ficar morando”, detalhou.

O prefeito ainda se dispôs a prestar todo apoio às famílias, mas ressaltou que a situação está sendo conduzida pelo Tribunal de Justiça e que a Prefeitura só poderá cumprir aquilo que for decidido pelo Poder Judiciário.

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