Ato neste domingo (3) organizado por grupos da Direita que têm como principais alvos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A manifestção, batizada de “Reaja Brasil”, acontecerá na Praça 8 de Abril — conhecida como Praça do Choppão — e deve reunir entre 5 mil e 8 mil pessoas, segundo estimativa dos organizadores.
A mobilização em Cuiabá faz parte de uma série de manifestações articuladas nacionalmente pelo Partido Liberal (PL) e lideranças bolsonaristas. Em pelo menos 37 cidades do país, estão previstos atos semelhantes, todos sob a mesma pauta: críticas à atuação do STF, defesa da liberdade de expressão, apoio à anistia para os presos pelos atos de 8 de janeiro e repúdio ao governo Lula.
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Na capital, a organização local está sob responsabilidade de lideranças do PL, incluindo o vereador Rafael Ranalli, que confirmou a distribuição de mais de 8 mil adesivos com frases como “Fora Lula” e “Anistia Já”, durante um “adesivaço” que deve acompanhar a manifestação.
“Cuiabá vai ter, sim, uma manifestação nacional: Fora Alexandre de Moraes e Fora Lula. É contra os desmandos do Judiciário, por meio da nossa Suprema Corte, que tem perseguido implacavelmente os brasileiros, incluindo o nosso presidente Bolsonaro”, afirmou Ranalli.
O ato também marca uma reação à recente sanção imposta pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, por meio da chamada Lei Magnitsky. A medida, interpretada pelos bolsonaristas como uma vitória internacional, serviu de combustível para ampliar o alcance da mobilização.
Diversas autoridades já confirmaram presença, como os deputados federais José Medeiros, Coronel Fernanda, Nelson Barbudo (todos do PL) e Coronel Assis (União). Também participam os deputados estaduais Gilberto Cattani, Elizeu Nascimento (ambos do PL) e Faissal Calil (Cidadania), além da presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), e outros vereadores da capital.
O prefeito Abilio Brunini (PL) declarou apoio público à manifestação e é aguardado no evento.
Apesar de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estar impedido de participar presencialmente de eventos aos fins de semana, por força de medidas cautelares impostas pelo STF, a mobilização visa demonstrar apoio ao ex-mandatário.
