O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) apresentou requerimento à Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), durante sessão plenária na Assembleia Legislativa, nessa quarta-feira (13), para que esclareça o motivo de não realizar a convocação dos aprovados no último concurso público realizado pela pasta, em 2017, sendo que há aproximadamente 12 mil cargos ocupados por profissionais com contratos temporários.
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Uma das indagações feitas pelo parlamentar à gestão estadual quanto ao concurso que foi homologado por mais dois anos, em janeiro de 2020, sendo que o prazo de validade é previsto para fevereiro de 2022, é saber quantas vagas foram oferecidas no edital do concurso e se foram efetivamente preenchidas. Ele também requereu quantos candidatos aprovados foram convocados e não tomaram posse até a presente data, se há procedências quanto a informação de que há inúmeros cargos preenchidos por meio de contratações temporárias.
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“Essa proposição tem por fundamento indagar à gestão estadual sobre a não convocação dos aprovados no último concurso para preencher os cargos vagos que, atualmente, são preenchidos por contratos temporários. Segundo informações que chegaram ao meu gabinete, há inúmeros casos de pessoas aprovadas no concurso e, portanto, aguardam as nomeações, que exercem o mesmo cargo, porém, a título temporário”, esclarece Claudinei.
Lotacionograma
Ele também questiona à Seduc a não convocação de aprovados ao cargo de apoio administrativo educacional profissionalizado, já que a Secretaria informa no lotacionograma que há 1.723 pessoas que exercem essa função por meio de contratação temporária.
De acordo com Rozangela Arcioli que espera ser nomeada ao cargo de pedagoga na Seduc, conta que se reuniu com o deputado, na última terça-feira (5), para expor as angústias e aflições que os aprovados no concurso público enfrentam nesse período. “A avaliação de todos nós, é positiva. Nós estamos felizes de ele ter escutado os nossos anseios e tudo o que estamos passando. E por estar fazendo essa articulação e intervenção. O deputado vem abraçando a causa dos concursados que aguardam as nomeações”, comenta.
A aprovada acrescenta que considera o parlamentar uma referência devido ter passado pela mesma situação, por ter esperado dois anos para ser nomeado como delegado na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC). “Ele conhece de perto a nossa realidade, sentiu na pele, pois aguardou dois anos para ser nomeado e sabe o que estamos sentindo com a falta da convocação. No nosso caso, estão ocorrendo contratações temporárias nas nossas vagas. Isso é a prova que as vagas existem e queremos saber o motivo da não nomeação”, desabafa Arcioli.
Para finalizar, o deputado também solicitou no requerimento, explicações sobre a convocação recente de somente 174 professores, quando o próprio lotacionograma elenca a um total de 7.142 cargos vagos.