Os dois policiais presos na manhã dessa quarta-feira, 20 de outubro, acusados de envolvimento na execução do empresário Gilberto Oliveira Couto, 46 anos, em maio desse ano, no município de Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá). Os mandantes do crime seriam o filho e a ex-esposa do empresário.
O delegado Victor Hugo Caetano de Freitas, responsável pelo caso, confirmou as prisões e disse que os militares são acusados de “puxar o gatilho”, na execução. Os mandados de prisão foram cumpridos nos bairros Recanto dos Pássaros e Jardim Maringá em Sinop.
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“As investigações contaram com grande trabalho de campo e de inteligência e há elementos de informação contundentes que ligam os suspeitos ao fato. Em depoimento, negaram o ocorrido, mas caíram em contradição algumas vezes. Eles são os executores. São os que apertaram o gatilho e estava num VW Virtus cinza (no dia do crime)”, disse o delegado.
Ainda conforme o delegado, as investigações contaram com grande trabalho de campo e de inteligência e há elementos de informação contundentes que ligam os suspeitos ao fato. “A prisão foi comunicada ao juízo de Sinop e policiais militares estão sob a custódia da PM”.
Os mandantes do crime, o filho e a ex-esposa chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e foram soltos dias depois.
O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.
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Em nota a Polícia Civil informou que a Corregedoria-Geral da Polícia Militar deu apoio a ação deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, que prendeu os dois policiais militares, nesta quarta-feira (20), em Sinop. A instituição ressalta que um dos militares presos já possuem cinco processos demissórios em instrução e encontrava-se afastado das atividades profissionais por reiterados atestados médicos apresentados. Diante das denúncias, a PM vai instaurar o devido processo administrativo cabível para ambos.