Policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e fiscais da Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá fecharam, na tarde desta sexta-feira (30.5), uma clínica de depilação a laser de uma franquia nacional, localizada na Avenida Isaac Póvoas, Centro de Cuiabá.
O estabelecimento havia sido interditado pela vigilância em 12 de maio. A clínica passou por fiscalização depois de denúncia da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em razão de uma paciente ter sofrido um quadro infeccioso.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
No momento da primeira interdição, os fiscais da Vigilância Sanitária encontraram desorganização, falta de higiene, de profissional técnico responsável e de alvará sanitário atualizado, além de medicamentos e materiais, como botox, com prazo de validade vencido. Em razão disso, a empresa e os seus equipamentos foram interditados.
Após a interdição, a proprietária solucionou algumas pendências, mas, antes da desinterdição da clínica, ela retirou, por conta própria, os lacres de interdição e voltou a operar sem a autorização da Vigilância Sanitária Municipal.
Durante a fiscalização na data de ontem, foi encontrado um paciente na sala de espera, além de resíduos infectantes, caixa de perfurocortantes e outros objetos que indicavam que a clínica estava funcionando normalmente. A proprietária da empresa chegou a ameaçar acionar a polícia para impedir o trabalho dos fiscais, que acionaram a Delegacia do Consumidor.
Os policiais civis acompanharam a interdição dos equipamentos e da porta de entrada da clínica, e a proprietária do local só não foi presa e conduzida à delegacia porque não foi localizada.
A responsável pela empresa vai responder por crime de desobediência e, se insistir em voltar a funcionar sem autorização da Vigilância Sanitária, pode ser presa e ter a sua empresa fechada, além de outras medidas, como a representação judicial pela proibição do exercício de atividade econômica ligada à área de estética.