Dollar R$ 5,59 Euro R$ 6,40
Dollar R$ 5,59 Euro R$ 6,40

Política Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 08:15 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 08h:15 - A | A

AUTONOMIA FEMININA

Empreendedorismo feminino cresce no Brasil e se consolida como pilar de transformação econômica e social

Assessoria de Imprensa

Enquanto o mercado formal registra queda de 32% nas contratações de mulheres em 2023, o empreendedorismo feminino segue em trajetória oposta no Brasil. Com mais de 10,3 milhões de mulheres à frente de negócios, segundo o Sebrae, o país alcança o maior índice desde 2016. Para empresárias como Sheila Zanchet, esse avanço reflete não apenas a busca por autonomia financeira, mas também uma transformação econômica e social que gera impacto e oportunidades.

Brasil, maio de 2025: O mercado de trabalho formal no Brasil registrou uma queda significativa no saldo de empregos femininos em 2023. Segundo dados do Painel de Informações do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, foram abertos 642.892 postos formais ocupados por mulheres, uma redução de 32% em relação a 2022.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Apesar do recuo no mercado formal, o empreendedorismo feminino segue em trajetória de crescimento no Brasil, consolidando-se como alternativa para geração de renda, autonomia financeira e transformação social. De acordo com o estudo Empreendedorismo Feminino 2022, do Sebrae, o país soma atualmente 10,3 milhões de mulheres donas de negócios, um aumento de 30% em relação ao ano anterior, o maior índice desde 2016. Elas já representam 34,4% dos empreendedores brasileiros, com forte atuação no setor de serviços.

Os dados são reforçados pelo relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, que aponta que as mulheres já representam 51% dos negócios na fase inicial, demonstrando que, mesmo diante de desafios econômicos e estruturais, elas estão cada vez mais buscando o empreendedorismo como caminho de desenvolvimento e independência.

Para a empresária Sheila Zanchet, que construiu uma trajetória de mais de 25 anos nos setores de agronegócio e varejo de chocolates finos, esses números refletem a força e a resiliência das mulheres brasileiras.

“Esses dados mostram que, quando o mercado fecha portas, as mulheres criam as suas. Empreender, para muitas, é uma questão de necessidade, mas também de propósito e transformação.”, afirma.
Ela reforça que o crescimento no número de empreendedoras também exige mais suporte, acesso a capacitação, crédito e redes de apoio.

“O desafio agora é transformar esse crescimento em negócios sustentáveis, sólidos e de impacto. Isso só acontece quando existe apoio, qualificação e incentivo.”, completa.

Além da atuação empresarial, Sheila também é fundadora do Instituto Sow, uma organização sem fins lucrativos criada em 2017, que atua na transformação de vidas de crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade. O nome Sow significa “semear”, e reflete o propósito da instituição: semear oportunidades por meio da educação, assistência social e desenvolvimento humano. Atualmente, mais de 1.500 pessoas já foram impactadas pelos projetos do instituto.

Sheila também foi uma das participantes do MEP Conference  Maior Conferência de Empreendedorismo Feminino de Mato Grosso, realizado nos dias 24 e 25 de maio, onde debateu, ao lado de outras lideranças, os desafios e oportunidades do empreendedorismo feminino no país.

“Quando uma mulher empreende, ela não está apenas mudando a própria vida. Ela impacta sua família, sua comunidade e movimenta a economia. Esse é o verdadeiro poder do empreendedorismo feminino.”, finaliza.

O cenário confirma que o empreendedorismo feminino é, cada vez mais, um motor de desenvolvimento econômico e social no Brasil, capaz de gerar emprego, renda e transformação de realidades.

search