Gilberto Possamai ingressou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter sua condenação e inelegibilidade, fixada pela Justiça por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018. Ele era o primeiro suplente da senadora cassada Selma Arruda, que teve toda sua chapa cassada pela Justiça. O recurso de Passamai está nas mãos da ministra Cármen Lúcia.
Na peça, ele alegou que o processo não comprovou sua participação e responsabilidades nos crimes cometidos. Ele pede a anulação do acórdão que condenou toda a chapa para que todo o processo seja reencaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) para um novo julgamento.
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No caso de Selma e Gilberto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os tornou inelegíveis pelo período de oito anos. O TSE já havia decidido que apenas Cleire Fabiane, 2ª suplente, estaria elegível por não ter participação direta ou indireta nos ilícitos eleitorais investigados.
Na época, as investigações mostraram que Selma e seu 1º suplente não divulgaram os reais gastos de campanha e fizeram pagamento de materiais em pré-campanha eleitoral, o que caracterizou caixa dois e abuso de poder econômico.
Atualmente a cadeira de Selma Arruda é ocupada pelo senador Carlos Fávaro (DEM), que a assumiu interinamente por autorização do STF e, posteriormente, venceu a eleição suplementar no estado.
