A região Centro-Oeste do Brasil ficará sem representantes na elite do futebol nacional pela primeira vez em sete anos. A queda do Cuiabá para a Série B do Campeonato Brasileiro, confirmada na noite de terça-feira, 26 de novembro, com a vitória do Juventude sobre o Atlético-MG por 3 a 2, marcou o fim da sequência ininterrupta de times da região na Série A desde 2019.
Com esse resultado, o Cuiabá sofre a primeira queda de sua história, se juntando ao Atlético-GO como uma das equipes rebaixadas nesta temporada. O clube mato-grossense estreou na elite nacional em 2021, após uma ascensão meteórica desde a Série D.
O Cuiabá lutou contra o rebaixamento desde que subiu para a Série A, escapando por pouco em algumas ocasiões. No entanto, em 2024, o Dourado passou a maior parte do campeonato na zona de rebaixamento, ocupando a penúltima posição desde a 20ª rodada.
A ausência de clubes do Centro-Oeste na Série A é um fato raro. Conforme levantamento do jornalista Roberto Teixeira, do Globo Esporte, será apenas a terceira vez na era dos pontos corridos do Brasileirão, iniciada em 2003, que a região Centro-Oeste não terá representantes na principal divisão do futebol nacional.
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Por outro lado, a Série B será o palco de quatro clubes da região no próximo ano: Cuiabá, Atlético-GO, Goiás e Vila Nova. O Atlético-GO amargou o quarto rebaixamento desde 2010, enquanto Goiás e Vila Nova não conseguiram o acesso, terminando a temporada na sexta e nona posições, respectivamente.
O Dourado, por sua vez, encerra um ciclo que colocou Mato Grosso em destaque no cenário nacional, após 35 anos sem um representante na Série A. Apesar do rebaixamento, o clube se consolida como uma força do futebol local, carregando a missão de voltar ao topo nos próximos anos.
Com a ausência de representantes na elite, o futebol do Centro-Oeste enfrenta o desafio de manter sua relevância no cenário nacional. A região, que viveu momentos marcantes nos últimos anos, agora depende de suas equipes na Série B para tentar voltar à elite em 2026.
A queda do Cuiabá também levanta questões sobre planejamento e investimentos no futebol mato-grossense. Após três temporadas na Série A, o clube terá que se reestruturar para competir em uma das divisões mais desafiadoras do país e, quem sabe, voltar a representar o Centro-Oeste na elite do futebol brasileiro.