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Economia Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 07:02 - A | A

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NEUTRALIDADE CLIMÁTICA

Chuvas acima da média devem favorecer produtores de soja, diz Imea

De acordo com o Imea, as chuvas acima da média devem favorecer a germinação das plantas

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Produtores de soja em Mato Grosso já se preparam para entrar com as plantadeiras nos campos, com o fim do vazio sanitário da oleaginosa em 7 de setembro. A expectativa é que o clima contribua para a antecipação do plantio, já que a previsão aponta para volumes de chuva acima da média no estado em setembro e outubro.

Conforme relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a projeção do Australian Bureau of Meteorology (BoM) aponta para um ano de neutralidade do fenômeno Enso (período neutro, ao contrário do La Niña ou El Niño). Isso pode fazer com que os produtores plantem mais cedo do que em anos anteriores.

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Em Mato Grosso, o plantio da soja ganha maior tração a partir da metade de outubro, quando as chuvas se estabilizam. No entanto, se após o fim do vazio sanitário houver precipitação de mais de 10 milímetros, já permite o início dos trabalhos. Ademais, a previsão aponta para distribuição mais regular das chuvas.

“As previsões indicam que, nos meses de set/25 e out/25, as chuvas devem ocorrer acima da média histórica em grande parte do estado, o que, se confirmado, favorecerá o desenvolvimento inicial da cultura. Vale ressaltar que o vazio sanitário da soja se encerra em 7 de setembro de 2025, conforme o Mapa”, afirma o Imea.

Ainda segundo o Imea, a área destinada para a cultura deve aumentar em 1,66%, saindo de 12,8 milhões de hectares para 13 milhões de hectares, aumento de 213 mil hectares. O aumento de área ocorre mesmo com incertezas dos produtores, que temem a manutenção da cotação da soja em patamares baixos e custos de produção altos.

Por outro lado, o Imea prevê uma produtividade abaixo da registrada no ano anterior. Com uma produtividade de 60,45 sacas por hectare, a produção estimada é de apenas 47,18% milhões de toneladas, redução de 7,29%. Já o recuo da produtividade é de 8,81%.

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