Além de sofrer com a longa espera nas filas para abastecer com gás natural veicular (GNV), motoristas de aplicativo reclamam que estão sendo coagidos e ameaçados com multa devido à extensão da fila na Avenida João Ponce de Arruda, próximo ao Aeroporto de Várzea Grande.
Em vídeo encaminhado à redação do Estadão Mato Grosso, os motoristas mostram a extensa fila que se forma no local devido à falta de ‘bicos’ para abastecimento com GNV. Alguns deles chegam a ficar duas horas aguardando uma vaga para abastecer, o que chega a custar um dia de trabalho ao final da semana.
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“Polícia tá multando tudo. Só filmando e pegando a placa. Não sobrou um”, conta um motorista que circulava na pista ao lado.
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Revoltado, um dos motoristas vai tirar satisfação com o Guarda Municipal que faz a filmagem e é informado de que o vídeo será usado para notificar o posto combustível sobre o problema que está causando ao trânsito na região.
Acontece que, como o Estadão Mato Grosso noticiou no começo de outubro, há mais carros utilizando GNV do que a estrutura instalada é capaz de atender.
São apenas quatro postos que trabalham com o GNV em Cuiabá e Várzea Grande, cada um com dois ‘bicos’ de abastecimento. Enquanto isso, há quase de 2 mil carros movidos a GNV circulando pela capital. Ou seja: as filas são inevitáveis.
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O tema é alvo de um intenso debate envolvendo MT Gás, a GNC Brasil e motoristas de aplicativo, mas nenhuma solução foi colocada em prática ainda. Empresários ouvidos pela reportagem do Estadão Mato Grosso apontaram que a MT Gás não tem feito os investimentos necessários para expandir a estrutura na Baixada Cuiabana e prefere concentrar os esforços na construção da chamada ‘linha verde’, uma rede de postos nas principais estradas de Mato Grosso focada em atender caminhões movidos a GNV.