Apontada como o pivô de um crime brutal registrado na cidade de Itaperuna, no Rio de Janeiro, a adolescente de 15 anos que foi detida na cidade de Água Boa (630 km de Cuiabá) demonstrou a mesma frieza que seu namorado, de 14, que matou o pai, a mãe e o irmão de três anos. Na delegacia, ela chegou a interagir com os outros presos quando foi levada para prestar depoimento na última segunda-feira, 30 de junho.
Foi o que disse o delegado Matheus Soares, titular da Polícia Civil de Água Boa, em entrevista ao portal O Povo nesta quarta-feira, 2 de julho. O delegado também relatou que o comportamento da adolescente assustou até mesmo os policiais mais experientes, já que ela não demonstrava nenhum tipo de medo ou arrependimento pelo crime, agindo de forma despreocupada, mesmo diante das autoridades.
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“É comum que o réu, ele apresente um mix de emoções, seja arrependimento, seja medo da prisão, medo do que vai acontecer se ele ficar preso. São esses os sentimentos comuns que a gente encontra. Em relação a ela, eu não percebi nenhum desses sentimentos. Ela, até o momento, se encontra absolutamente tranquila. É uma menina que criou relacionamentos com outros presos na cela, apesar de ela ficar em uma cela separada, por ser menor. Os policiais notaram que ela interagia com outros presos, ela apresenta uma total tranquilidade, o que leva a crer um certo traço de psicopatia”, disse o delegado.
IRIA MATAR OS PRÓPRIOS PAIS
Segundo o delegado, em outra entrevista, os assassinatos não parariam somente com a família do rapaz e, muito provavelmente, também tentariam executar os pais da jovem mato-grossense.
“Então, o objetivo final deles era ficarem juntos e matar todos aqueles que os impedissem de viver esse sonho, de viver esse amor proibido entre eles”, disse o delegado.
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