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Saúde e Ciência Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 10:42 - A | A

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ROTINA ESTRESSANTE

Especialista alerta para os impactos emocionais da sobrecarga no lar

Divisão equilibrada das tarefas e diálogo são essenciais para o bem-estar no ambiente doméstico

Assessoria de Imprensa

O acúmulo de tarefas domésticas pode gerar uma sobrecarga emocional, conhecida como carga mental. Essa pressão, geralmente invisível, afeta, principalmente, as mulheres e pode causar cansaço constante, insônia, irritabilidade e até dores físicas.

“A carga mental se refere ao esforço recorrente de gerenciar e lembrar de todas as tarefas domésticas e responsabilidades familiares. Quando isso se torna crônico, a pessoa pode começar a sentir cansaço mental constante, dificuldades de concentração, esquecimentos frequentes, irritabilidade, impaciência e preocupação excessiva com o que precisa ser feito. Também é comum a sensação de culpa por não estar dando conta de tudo, além de alterações no sono, dores de cabeça e tensão muscular”, afirma Anderson Cleiton, coordenador do curso de Psicologia da UNAMA Rio Branco.

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Para o especialista, é essencial repensar a forma como as tarefas domésticas são separadas. “É fundamental adotar estratégias práticas capazes de promover uma divisão mais justa. Um bom começo é mapear todas as responsabilidades da casa, inclusive aquelas que geralmente passam despercebidas, como lembrar de comprar itens ou organizar compromissos”, afirma.

É comum que uma única pessoa assuma a maior parte das responsabilidades do lar. E isso contribui para o desgaste emocional. “A separação das tarefas deve ser feita de maneira colaborativa, levando em conta disponibilidade, habilidades e preferências de cada um ao invés de reproduzir estereótipos tradicionais. Uma boa alternativa, além de estreitar a comunicação, é utilizar a tecnologia para gerenciar uma divisão correta e justada às prioridades”, esclarece o especialista Anderson.

Promover o diálogo e compartilhar as responsabilidades de forma justa são passos essenciais para o bem-estar coletivo e a preservação da saúde mental dentro do lar. “Conversar com os membros da casa sobre responsabilidades sem gerar conflitos exige cuidado. É importante escolher momentos tranquilos, ser específico ao pedir ajuda e manter os acordos abertos para revisão, adaptando-se conforme a rotina muda”, pontua.

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