O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) confirmou que já protocolou oficialmente um pedido de apoio financeiro junto ao governo federal para quitar dívidas da saúde, mas disse não ter grandes expectativas, quanto ao atendimento da solicitação.
“Recebemos a equipe do Governo Federal, protocolamos o pedido. Mas, sinceramente, não espero muito do presidente Lula. Ele não ajuda nem os municípios governados por prefeitos do próprio partido”, afirmou o prefeito.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Abilio relembrou o período crítico enfrentado durante a epidemia de chikungunha que colocou Cuiabá em 1° lugar no número de casos no país e que mesmo com pedido e necessidade de R$15 milhões para reforço das ações de combate ao mosquito e ampliação dos atendimentos, recebendo inclusive, a visita da equipe do ministério da saúde, recebeu apenas R$1 milhão.
“Durante a maior crise de chikungunya do país, pedimos R$ 15 milhões para ampliar agentes, leitos e estrutura básica da saúde. Recebemos apenas R$ 1 milhão. Isso para atender toda a demanda de saúde de uma capital. É como deixar o nosso povo perecer, inclusive os eleitores que confiaram do próprio PT”, declarou.
Cuiabá vive uma das piores crises financeiras na área da saúde, com a Empresa Cuiabana de Saúde pressionando por pagamento em curto prazo de um montante de R$ 30 milhões em dívidas herdadas da gestão anterior. O prefeito afirma que está tentando segurar o orçamento e buscar alternativas com emendas próprias, quando ainda era deputado federal ou do legislativo estadual, mas que o socorro da União seria fundamental para evitar o colapso total.
Além dos R$30 milhões que devem ser repassados para Empresa Cuiabana de Saúde que se recusa a fazer acordo de parcelamento, a prefeitura apresentou hoje um relatório geral em que a capital acumula uma dívida superior a R$700 milhões, além de R$500 milhões não empenhados no plano fiscal, ao qual o prefeito estuda diluir na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.
VEJA VÍDEO