O prefeito Abilio Brunini (PL), anunciou que a Prefeitura irá pagar apenas os 30 dias de férias aos profissionais da educação, excluindo o pagamento de um terço adicional sobre os 15 dias de recesso escolar. A decisão foi comunicada por meio de um vídeo publicado neste domingo, 13 de julho, em suas redes sociais, no qual o gestor justifica a medida como necessária para equilibrar as contas públicas e corrigir distorções deixadas pela gestão anterior.
“A gestão passada não pagava um terço de férias sobre 15 dias de recesso. Contudo, colocou na lei orgânica do município esses 15 dias de recesso como férias e começou a gerar uma despesa para o município de 45 dias, sendo um terço de férias para 45 dias. O orçamento do município não comporta”, afirmou Abilio.
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O prefeito também destacou que a atual gestão tem feito escolhas para garantir os direitos essenciais e cuidar das finanças públicas. “Além disso, nós estamos dando o café da manhã para todas as crianças, inclusive todos os profissionais da educação. A gente tem que fazer escolhas na gestão pública”.
Ainda segundo ele, o novo formato corrige o pagamento indevido e alinha os servidores da educação ao mesmo direito garantido aos demais funcionários públicos. “O caixa tem que ser administrado conforme a nossa receita. E aí nós precisamos ajustar. São 15 dias de recesso e 30 dias de férias, como todos os outros servidores tem direito a 30 dias de férias. Nós não estamos fazendo nada além do que é certo para equilibrar as contas do município”.
A declaração do prefeito, foi em resposta ao vídeo publicado por Marivone Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep), que alegou terem vencido uma ação judicial que garante o pagamento de um terço de férias em julho aos profissionais da educação, e o prefeito Abilio teria encaminhado um projeto à Câmara Municipal que retira esse direito.
Ela ainda convocou os trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal para comparecerem à Câmara nesta terça-feira (15), às 9h, onde a direção do Sintep usará a Tribuna Livre para denunciar o que classifica como um ataque à categoria.
Veja vídeo:
