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Política Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 11:07 - A | A

Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 11h:07 - A | A

LÍNGUA AFIADA

"Se quer entrar na política, tem que esquecer a arma", dispara Botelho

Deputado fez críticas à foto em que Gilberto Cattani aparece com uma criança empunhando uma espingarda

Cátia Alves

Editora-adjunta

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), demonstrou certo descontentamento com policiais que deixaram seus cargos na Segurança Pública para tentar um lugar na política, mas continuam 'ostentando' armamentos em postagens nas redes sociais.

"Se quer entrar na política, tem que esquecer a arma dele. A arma do político é o diálogo", disse a jornalistas nesta quarta-feira, 3 de agosto.

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"Não vejo com bons olhos gente fazendo ostentação com arma. Vejo muita gente postando com arma, até os policiais, isso serve também para aqueles que querem ser político, tem que esquecer a arma. Todos que querem entrar na política e querem ostentar arma. Não pode", afirmou Botelho.

O comentário do parlamentar foi feito após ser questionado sobre a investigação aberta pelo Ministério Público de Mato Grosso contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que postou uma foto com várias pessoas armadas, inclusive uma criança segurando uma espingarda.

"Eu vi a notícia, mas não vi a foto. Vou conversar com o Cattani, pois temos que tomar certos cuidados. Tem que ter cuidado com o que posta, ainda mais quando envolve crianças", disse.

Botelho afirmou ser a favor da posse de armas em propriedade rurais, mas ser contra a liberação geral do armamento.

"Não podemos popularizar isso, ainda mais quando crianças podem ter acesso. Não pode. Não estamos em um país sem lei, tem que respeitar as leis", pontuou.

A foto foi postada por Cattani no último dia 24 de julho com a legenda: “bolsonarismo é um grupo ‘perigoso’, formado por trabalhadores, cristãos, pais e mães de famílias, que tem Deus, pátria e família como princípios”.

Leia mais: Cattani pode ser investigado por postar foto com criança segurando arma

Quanto à fala sobre policiais armados, o deputado se referiu ao vereador Tenente-Coronel Paccola (Republicanos), que é réu por homicídio qualificado, pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, no dia 1° de julho, em frente de uma distribuidora na região central de Cuiabá.

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