A primeira suplente do senador Carlos Fávaro (PSD), Margareth Buzetti (PP), negou ter participado de qualquer tratativa para ocupar o cargo de secretária na próxima gestão do governador Mauro Mendes (União). Em nota, ela enfatizou que em nenhum momento conversou com o governador ou com outros agentes políticos sobre essa possibilidade, aventada pelo portal O Antagonista esta semana.
“Por isso mesmo quero deixar claro que nunca demonstrei interesse ou coloquei-me à disposição para ocupar um cargo em qualquer secretaria do Governo de Mato Grosso. Tenho muita admiração e respeito pelo governador Mauro Mendes, mas reitero que não conversei com ele neste sentido. Sendo assim, qualquer informação dessa natureza não passa de especulação de terceiros”, complementou.
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A suposta articulação teria como pano de fundo garantir a nomeação de Fávaro a ministro, afagá-la para evitar problemas e expandir as cadeiras do MDB no Senado. Isso porque, ela assumindo uma secretaria e Fávaro o ministério, a cadeira de senador seria ocupada pelo segundo suplente, o advogado José Lacerda (MDB).
A costuração, segundo o site, estaria sendo feita pelo próprio MDB, que rachou entre Lula e Bolsonaro na eleição de 2018, mas que deve se aliar ao novo presidente.
Durante a eleição, Buzetti apoiou o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Esse posicionamento preocupa a nova base governista, que vê nela um risco para a nova gestão, já que o Senado é composto apenas por 81 membros. Diante disso, o PSD de Fávaro chegou a convidar a suplente para se filiar à sua legenda.
Buzetti, entretanto, afirmou que se assumir a cadeira de senadora, não fará oposição por oposição e se comprometeu a apoiar projetos que sejam positivos ao país, Mato Grosso e ao setor produtivo.
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