O deputado estadual Júlio Campos defendeu que o União Brasil estabeleça critérios para escolha do nome que vai encabeçar o projeto para Prefeitura de Cuiabá em 2024. Júlio espera que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, seja escolhido nessa disputa interna com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.
“O ideal para o nosso partido, União Brasil, era fixar critérios. Como vai ser a escolha do candidato a prefeito? Qual é o critério? Como vai ser a maneira que o diretório municipal vai comportar para escolher um candidato? Vai ser por beleza? Vai ser por simpatia? Vai ser por inteligência? Ou vai ser por pesquisa eleitoral, consolidada, qualitativa, quantitativa? Ou vai ser pela votação dos filiados? Nós temos 4.500 filiados na União Brasil aqui em Cuiabá”, disse em entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 27 de setembro.
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Para o parlamentar, o presidente da sigla em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, está demorando para tomar uma decisão neste sentido, o que pode acarretar no enfraquecimento do partido.
“Esses 4.500, que são as pessoas que são a base do partido, serão ouvidos ou será eleito um diretório municipal e esse diretório, através dos seus membros, bem como com a participação dos vereadores do partido, dos deputados estaduais do partido que tem domicílio eleitoral em Cuiabá, do senador ou do governador que tem domicílio eleitoral, escolherá o candidato numa convenção suprapartidária, como é o caso, com todo mundo participando. Então, por isso, há essa pressão”, comentou.
Botelho já disse que se até novembro não houver critérios vai deixar o União e migrar o PSD já que seu “adversário” já tem benção do governador e da primeira-dama, Virginia Mendes. Ele também comentou que tem a carta de liberação do presidente, caso tenha interesse de deixar a sigla.
“O que foi acertado no início deste ano, na reunião que tivemos lá na sede da União Brasil, na qual o senhor participou, é de que caso algum membro da bancada estadual ou federal quisesse afastar do partido por questões políticas partidárias para disputar uma outra eleição por outro partido, seria liberado tranquilamente, sem nenhuma imposição”, destacou Júlio Campos.