O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), revelou um dilema enfrentado pela sua gestão em relação às prioridades do orçamento municipal. Segundo ele, a decisão do parlamento em priorizar o pagamento de dívidas trabalhistas, especificamente o 1/3 de férias que nunca havia sido pago a servidores municipais, irá comprometer investimentos em infraestrutura.
"Se é uma escolha do parlamento, vamos fazer. Isso está deixando de asfaltar dois bairros para pagar 1/3 de férias que nunca foram pagos antes", afirmou Abílio em coletiva. A declaração veio em meio ao debate sobre o destino dos recursos públicos e as necessidades emergenciais da população.
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O assunto ressurgiu de 2020 pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep), ter vencido uma ação judicial que garante o pagamento de um terço de férias em julho aos profissionais da educação. Ela ainda convocou os trabalhadores da rede municipal para comparecerem à Câmara nesta terça-feira (15), às 9h, onde a direção do Sintep usará a Tribuna Livre para denunciar o que classifica como um ataque à categoria.
O valor cobrado pega o prefeito de surpresa, que também cita que não há previsão orçamentária na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2025 para a despesa, estimada em cerca de R$ 9 milhões, e destacou que o recurso precisaria ser remanejado de áreas como manutenção predial, compra de materiais e reforma de escolas.
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