Após a Justiça determinar que a Câmara Municipal de Cuiabá mantenha o pagamento dos salários dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), a vereadora Katiuscia Mantelli (PSB), primeira-secretária da Casa, se manifestou sobre os impactos financeiros da decisão.
Os dois parlamentares estão afastados do cargo desde 29 de abril, por suspeita de receber propina para aprovar projetos em benefício da empresa responsável pela obra do Contorno Leste.
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“A Câmara vai precisar fazer um realocamento orçamentário. É uma despesa não prevista no orçamento da Casa. Então, ao invés de 27 vereadores, estamos pagando 29, porque a folha da Câmara fecha no dia 20 de maio, e a operação foi deflagrada no dia 29 de abril. Por isso, o mês de maio já havia sido pago. E, por determinação judicial, cabe à Câmara cumprir. Haverá um levantamento — a presidente Paula Calil já determinou à Secretaria de Gestão Financeira que faça essa adequação, porque é uma despesa não prevista”, explicou.
A parlamentar completou dizendo que a Câmara já havia solicitado uma suplementação financeira ao prefeito Abilio Brunini (PL), antes mesmo da operação que envolveu os dois vereadores.
“Nós já tínhamos algumas conversas com o prefeito Abilio sobre uma suplementação para a Câmara, considerando algumas necessidades internas, como ocorre normalmente durante o ano, geralmente no segundo semestre. Agora, há ainda mais essa necessidade, para que não comprometa os trabalhos legislativos”, concluiu.
Katiuscia Mantelli esclareceu ainda que a suplementação não entra em conflito com o decreto de calamidade financeira da Prefeitura de Cuiabá, que se encerra no próximo dia 3 de julho.