Martins Filho dos Santos, de 52 anos, morreu após ser baleado durante uma operação de repressão ao garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (483 km de Cuiabá), na tarde desta sexta-feira, 1º de agosto. A vítima foi atingida por um tiro de fuzil na região abdominal, pelas costas, e não resistiu aos ferimentos.
O trabalhador estava em um dos veículos que circulavam dentro da área indígena quando houve a abordagem das forças de segurança. Durante a ação, uma caminhonete avançou em direção aos agentes, que reagiram. Ele foi atingido pelo disparo e socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros, sendo transportado de helicóptero até uma unidade hospitalar da região. Ele morreu logo após dar entrada no hospital.
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A operação, conduzida por forças integradas – incluindo Polícia Federal, Polícia Civil, Força Nacional, Exército, Polícia Militar e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – tinha como objetivo interromper as atividades clandestinas de extração mineral na região, além de combater crimes ambientais e conexos, como tráfico de armas e lavagem de dinheiro.
Nas redes sociais, a morte de Martins gerou indignação entre moradores da região, que o descreveram como um "pai de família" e "trabalhador". Segundo apurado pela reportagem, ele era casado e deixa três filhos menores de idade. “Garimpeiro não é bandido”, escreveu uma moradora em protesto à condução da operação, que também resultou na destruição de maquinários utilizados na atividade ilegal.