O deputado federal Carlos Bezerra (MDB) esteve no Palácio Paiaguás nesta manhã de segunda-feira (8) para uma visita ao governador em exercício, Otaviano Pivetta (sem partido). O encontro serviu para o cacique fazer um novo convite de filiação ao vice-governador e para tentar articular mais espaço para o partido dentro do governo.
De acordo com Bezerra, a visita foi uma forma de agradecer a Pivetta pelo trabalho que tem desenvolvido com os prefeitos emedebistas. O convite para Otaviano se filiar ao MDB já é antigo e, segundo Bezerra, o vice-governador deve tomar a decisão somente em janeiro.
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“Foi uma visita de cortesia e agradecimento que ele tem feito um trabalho muito bom no atendimento aos prefeitos do MDB. O partido hoje já tem quase 30 prefeitos no estado e tem uma demanda muito grande e todas as demandas têm sido atendidas e encaminhadas e foi uma visita de agradecimento e pela razão dele ter assumido o governo pela primeira vez”, declarou.
O cacique do MDB também disse que ainda não definiu com o governador Mauro Mendes (DEM) o cenário para o ano que vem, e que no momento, a sigla tem discutido somente a formação de uma chapa forte para deputado estadual.
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O futuro político do MDB para o governo do Estado e Senado será definido em 2022. Bezerra disse que tem uma proposta de governo a ser apresentada a Mauro. No caso de o governador não aceitá-la, o MDB deve caminhar sozinho no ano que vem.
“Isso nós vamos discutir ano que vem e vamos ter uma proposta de governo para o estado, e se a nossa proposta for acolhida tudo bem, se não tomaremos outro caminho[...] Há um processo de conversação que está rodando no partido para fechar com Neri Geller, mas é um processo em andamento e a conclusão desse processo vai ser ano que vem”, acrescentou ao dizer também sobre o possível apoio a Neri Geller (PP) para o Senado.
Apoio a Emanuel
O deputado também tratou do assunto do afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que está fora do cargo desde o dia 19 de outubro. Bezerra alegou que o partido tem dado todo o apoio ao prefeito.
“O partido tem sido solidário com Emanuel e achamos injusta e incorreto o que foi feito com ele. O Francisco Faiad tem dado toda a assistência jurídica ao Emanuel e no meu ponto de vista como advogado não tem cabimento o afastamento e não tinha porque afastar ele”, explicou.
Sobre a fala de Emanuel que diz que é perseguido pelo governador, Carlos Bezerra falou que a briga entre Mendes e Pinheiro é pessoal e não interfere na questão partidária. O cacique no final, disse que essa briga entre os dois não deveria acontecer, pois, são duas figuras fortes da política no estado.