O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), explicou que em relação aos vetos encaminhados à Câmara, ele não interveio nas decisões, deixando os parlamentares à vontade para se posicionar da forma que achassem melhor. A declaração foi dada à imprensa na semana passada, 13 de fevereiro.
“Nenhum dos vetos nossos que veio para a Câmara, eu recomendei manter ou vetar. Eu deixei livre, qualquer pessoa poderia se posicionar conforme quisesse”, disse o prefeito.
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Ele ressaltou que, em um caso, foi obrigado a vetar uma proposta que priorizava o atendimento de mulheres vítimas de violência devido à legislação federal. Abílio afirmou que, se fosse parlamentar, teria derrubado o veto, mas como prefeito, sua obrigação é seguir as normas estabelecidas pela legislação federal, como a que regula o atendimento na saúde.
“[...] por exemplo, no atendimento da saúde, eu fui obrigado a vetar por causa da legislação, mas eu também falei que se quiserem derrubar o veto, fiquem à vontade e eu ficaria muito feliz. Se eu fosse parlamentar, eu derrubaria o veto”, explicou Brunini.
Ele concluiu afirmando que, apesar de ter seguido as normas federais, compreende que os parlamentares discordem de sua decisão, permitindo o debate e a divergência de opiniões.
“Existem legislações federais que definem como deve se proceder, por exemplo, o atendimento na atenção de saúde. E eu não posso obrigar o médico ou enfermeiro a priorizar determinados grupos. Mas existe uma legislação que deve ser respeitada [...] enfim, eu tive que cumprir a legislação federal, mas se alguém quiser votar discordando, o desacordo não tem problema nenhum”, finalizou.
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