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Política Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 18:01 - A | A

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Abilio acaba com a 'farra dos folgados' em Cuiabá: "não vamos mais dar atestado"

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A classificação verde e azul nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) deixará de ser válida para a emissão de atestados médicos. A medida foi anunciada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), nesta segunda-feira, 2 de junho. Segundo ele, o objetivo é combater o que chamou de “cultura do atestado”, especialmente nos dois primeiros dias úteis da semana, quando muitos funcionários se ausentam do trabalho.

“Toda segunda, terça e quarta nós vamos colocar três médicos triagistas. A maioria dessa classificação verde não vai nem ficar aguardando avaliação. Já na triagem, já vai ter o seu encaminhamento apropriado. Também, nós não vamos mais dar atestado para quem é classificação verde, não tem sintoma de nada, não tem nada. Nós só vamos reconhecer a presença da pessoa na UPA, que ela foi até o local, mas não vamos dar atestado de dia nenhum, de nada”, detalhou.

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O prefeito publicou neste domingo, 1º de junho, imagens das quatro UPAs da capital e da Policlínica do bairro Pedra 90, mostrando que todas estavam praticamente vazias. Abilio destacou que a ausência de pacientes nas unidades poderia mudar no dia seguinte, dia em que, segundo ele, as pessoas buscam atestados médicos para faltar ao serviço.

“Aquelas pessoas que fazem isso para atrapalhar o serviço público, ou até mesmo para faltar o serviço, elas vão perder tempo à toa fazendo isso dentro de uma UPA, porque nós vamos combater essa cultura de buscar unidades de saúde para dar atestado”, disse o prefeito nesta segunda.

Abilio vem “batendo na tecla” dos atestados desde o começo do mês de maio. Nesta segunda, o  prefeito deu orientações para que os médicos registrem se as pessoas procuraram a unidade de saúde sem sintomas, apenas em busca do atestado.

“A nossa recomendação é que os profissionais da saúde, os médicos, principalmente, que fazem aparecer, que eles coloquem inclusive dentro dessa avaliação as características da pessoa, se ela foi sem sintoma nenhum, sem nenhuma causa. E, se o interesse dela é apenas atestado, não dê atestado. Apenas uma comprovação de que a pessoa esteve presente”, falou.

Já para os empresários, Abilio orientou que procurem o Ministério do Trabalho, para evitar que o “registro de presença” seja utilizado como justificativa para ausências.

“Aos patrões, que conversem com o Ministério do Trabalho, conversem com seus advogados, para que esses documentos que chegam apenas confirmando presença não fiquem sendo comprovado para justificar falta ou dar algum tempo de diária para falta”, orientou.

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