O advogado Renato Gomes Nery, morto com um tiro na cabeça na porta do seu escritório em Cuiabá, em julho do ano passado, duvidou que seria assassinado devido à repercussão criada com a morte de outro jurista, o advogado Roberto Zampieri, morto sete meses antes, em dezembro de 2023, na porta do seu escritório no bairro Bosque da Saúde.
A declaração foi dada pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp), que preside as investigações sobre a morte de Nery, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 12 de maio. O delegado explicou que somente uma pessoa sabia das ameaças que Nery estava sofrendo.
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“Olha, o Nery não contava para ninguém que estava sendo ameaçado, até porque ele acreditava que com a morte do Zampieri não teriam coragem de matar outro advogado. Ele contou uma ameaça específica para uma pessoa, uma testemunha que ele encontrou e contou dias antes de ser assassinado”, afirmou o delegado. (Veja vídeo no fim da matéria).
INQUÉRITO CONCLUÍDO
A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu, na sexta-feira (9.5), a primeira etapa do inquérito que apura o homicídio do advogado Renato Nery.
Conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, a investigação identificou um caseiro de uma chácara em Várzea Grande e um policial militar como envolvidos diretamente na execução do crime, com detalhamento específico da atuação de cada um deles.
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