Dois policiais militares presos por envolvimento no assalto à cooperativa Sicredi, em Brasnorte, deveriam simular uma troca de tiros com os criminosos durante a ação. No entanto, segundo o boletim de ocorrência, os militares acabaram apenas observando o crime e não agiram, “por falta de coragem”.
A informação consta no depoimento de uma colaboradora da investigação, que relatou ter ouvido do próprio marido — preso em Rondônia — detalhes sobre o planejamento do assalto ocorrido no dia 31 de julho. Segundo ela, os dois PMs sabiam da ação criminosa e deveriam atrasar a chegada de reforço policial, além de simular a troca de tiros.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Os referidos policiais teriam a função de simular uma troca de tiros com os criminosos, mas, conforme seu relato, acabaram apenas observando a ação, sem agir por falta de coragem”, diz o documento ao qual o Estadão Mato Grosso teve acesso.
Ainda conforme o boletim, os nomes dos policiais envolvidos foram confirmados: sargento Amaral e cabo Carvalho, lotados em Brasnorte. Ambos foram presos e tiveram a prisão convertida em preventiva pela Justiça Militar.