Uma reviravolta no caso da jornalista Nildes de Souza, que jogou cerveja no rosto de um policial Militar, na Praça popular, vem à tona nesta segunda-feira, 18 de outubro. A ex-esposa do militar, registrou um boletim contra ele por ameaça e violência doméstica, no dia 14 de outubro.
Na noite em que os fatos ocorreram, madrugada de segunda-feira, 11 de outubro, a mulher, que está em processo de separação, estava com amigos e familiares no bar ‘Cerveja de Garrafa’, quando o militar começou a enviar mensagens de texto a ameaçando caso ela não saísse para falar com ele.
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Foi nesse momento em que Nildes se envolveu na confusão para defender a mulher e jogou uma garrafa na viatura em que o PM estava e, posteriormente, jogou bebida no rosto do policial.
No local havia duas mulheres com a vítima que testemunharam as ameaças e tentativas do militar de entrar no local para falar com ela. Ela conta ainda que quando começou a confusão com Nildes, ela aproveitou o ensejo e foi embora do estabelecimento.
Consta no boletim de ocorrência que no outro dia, o militar foi até a casa dos pais dela e começou a ligar várias vezes na tentativa de fazer com que a mulher saísse da casa para conversar e, caso ela não o atendesse, ele iria invadir a residência e matar todos que estivessem lá dentro, incluindo os dois filhos do casal.
A vítima conta que ao sair para falar com ele, temendo pela vida dos familiares, ele a puxou pelo cabelo, a empurrou para dentro da residência, passando a enforcá-la, e com uma arma, disse para ela ligar para as outras testemunhas para pedir desculpas pelo ocorrido na noite anterior. Segundo ela, as torturas e ameaças duraram cerca de 3h.
No dia em que a mulher registrou o Boletim, o agressor ainda tentou contato com ela via aplicativo de mensagens, fazendo ameaças de morte caso ela não falasse com ele.
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Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Militar emitiu uma nota dizendo que o caso está sendo investigado administrativamente.
“A Corregedoria Geral da Polícia Militar recebeu a vítima que denunciou o policial por ameaça e violência doméstica. De imediato, a instituição instaurou um processo administrativo e nomeou um oficial superior, para conduzir os trabalhos sobre o caso”.