A Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio de quase R$ 4 milhões em bens e proibiu investigados de acessarem a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, no âmbito da segunda fase da Operação Athena, deflagrada nesta sexta-feira (1º) pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
Ao todo, foram cumpridos 11 mandados judiciais, incluindo cinco de busca e apreensão em endereços ligados a pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento em um esquema criminoso instalado na saúde de Cuiabá entre os anos de 2022 e 2024.
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Três ex-funcionários da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, entre eles o ex-diretor administrativo e financeiro, passaram a ser formalmente investigados por suposta participação no grupo que fraudava contratações dentro da estrutura pública.
Um dos alvos é a empresa NS Picinatto, criada após a deflagração da primeira fase da operação, em setembro de 2023, e que tem como sócia a esposa do dono da Lume Divinum — considerada a principal beneficiária dos contratos sob suspeita.
Além da apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos, a Justiça determinou o sequestro de imóveis e veículos dos investigados. Eles também estão proibidos de manter contato entre si, de frequentar qualquer setor administrativo da saúde municipal e de deixar a Comarca sem autorização judicial, devendo entregar seus passaportes.