A sessão para escolher os quatro novos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) causou confusão e constrangimento no plenário da Corte Mato-grossense na manhã desta segunda-feira, 18 de dezembro. Em votação apertada, o colegiado decidiu por adiar a sessão de escolha para o dia 22 de fevereiro de 2024.
Na sessão também deveria ser definida a lista tríplice do Ministério Público (MP). Diante da inconformidade, os desembargadores decidiram votar um possível adiamento da sessão.
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A maioria dos desembargadores reclamaram da pressa na escolha, alegando que tiveram pouco tempo para analisar os candidatos e que a sessão foi marcada "de surpresa".
O desembargador Joao Ferreira reclamou do pouco tempo que teve para analisar os candidatos, pois só teria recebido as fichas estatísticas dos candidatos na tarde de quinta-feira, 14. Já a desembargadora Marilsen disse em sessão que só ficou sabendo da votação na sexta-feira, 15, quando estava na fila do almoço.
Pedro Sakamoto também reclamou do prazo curto, insuficiente para analisar todos os candidatos detalhadamente.
"De modo que a prudência manda que nos adiemos essa sessão de julgamento", disse o desembargador.
O desembargador Rondon Bassil ficou na bronca com o pedido de adiamento. Ele contou que trabalhou até a meia-noite de domingo, 17, para conseguir analisar os candidatos. Ele também reclamou dos outros que não tiveram tempo de fazer o mesmo que ele. Bassil não é favorável a adiar por causa de "meia dúzia" que não quis atender a convocação da presidente do TJMT.
“E se nessa assentada nos resolvermos, por maioria, adiar a sessão eu entendo que os interesses da maioria, que se debruçou sobre a analise, até fora do expediente no final de semana, vai ficar submetida a uma minoria que deixou de atender a convocação”, disse Bassil.