Os advogados do Shopping Estação entraram com uma ação de despejo contra a Viña Bebidas Finas, mesmo após a empresa ter conseguido uma decisão liminar para permanecer no local por mais 10 meses. A ação proposta pelo shopping é assinada por quatro advogados do Rio de Janeiro e foi protocolada nesta segunda-feira (22).
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No processo, os advogados alegam que o período do contrato já chegou ao fim, portanto, a empresa deve deixar o local. Eles pedem à Justiça que dê prazo de 15 dias para a desocupação. A ação, entretanto, não cita outro processo, em que os empresários Alessandro Telemaco e Rafaela Calazans pedem a permanência no local por 18 meses.
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No pedido de permanência, os empresários alegam que não conseguiram reaver os investimentos feitos, pois durante a pandemia o shopping ficou com circulação restrita de pessoas e até mesmo fechado, impactando diretamente o faturamento da empresa. Os empresários alegam terem investido quase R$ 500 mil e que o período de contrato não foi cumprido devido ao período restritivo.
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Embora a ação dos empresários tenha sido protocolada no final de agosto deste ano, antes do fim do contrato, os advogados do shopping não a citam, nem a audiência de conciliação realizada no dia 9 deste mês, na qual não houve nenhum ensaio de acordo para sanar a questão extrajudicialmente.
Além disso, também foi deferida uma liminar pela juíza Olinda de Quadros Altomare Castrillon, decisão questionada pelo shopping e indeferida pela magistrada nos autos do processo movido pela Vinã, no dia 27 de outubro.
Os advogados também pedem que o juiz não marque audiência de conciliação. O motivo, segundo consta na ação, seria porque a empresa já está no local há mais de 30 dias após o encerramento do contrato.
Ao Estadão Mato Grosso, o jurídico da Viña disse que o shopping propôs a ação mesmo tendo conhecimento da decisão liminar proferida pela Justiça e tentam induzir a Justiça ao erro. Eles ainda acusam o Shopping Estação de má-fé. Afirmam também que já pediram que o processo seja apensado na primeira ação.