O dia 10 de agosto é conhecido entre os adeptos do meio liberal como o Dia do Swing, uma celebração não oficial, mas simbólica, que surgiu para dar visibilidade à prática e quebrar tabus. A troca de casais, ou swing, é uma fantasia comum entre brasileiros, e o Sexlog, maior rede social adulta do país com mais de 23 milhões de cadastros, se consolida como ponto de encontro para quem deseja explorar o tema com respeito, liberdade e segurança.
O swingaço de Norte a Sul do Brasil
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Para marcar a data, a plataforma realiza o 2º Swingaço, no dia 9 de agosto, a partir das 22h. De acordo com a CMO do Sexlog, o objetivo é oferecer a todos os brasileiros a oportunidade de experimentar uma noite no swing. “As pessoas poderão participar online no Sexlog, ou ao vivo nas casas de swing parceiras, o importante é colocar a fantasia em prática”, diz.
Mayumi explica que a ação acontecerá dentro e fora do ambiente digital, com usuários publicando vídeos, fotos e lives com a hashtag #Swingaço, além de eventos especiais em casas de swing espalhadas pelo Brasil, em parceria com o Exclusiva Sex Shop. A proposta é reunir o máximo de pessoas no swing ao mesmo tempo, seja de casa, numa balada liberal ou na comunidade do Sexlog.
Um fetiche que é a cara do Brasil
A prática do swing está longe de ser algo marginal. No último Censo dos Fetiches, realizado com mais de 20 mil pessoas, 53,1% dos entrevistados afirmaram ter vontade de participar da troca de casais, enquanto 43,2% já realizaram a fantasia ao menos uma vez. Entre os casais do meio liberal, o swing aparece no topo da lista de fetiches, reforçando o desejo por novas experiências consensuais.
Mayumi explica que dá para curtir o swing respeitando seus limites. “As pessoas acham que ao ir numa casa de swing precisarão ficar nuas e interagir com outros casais. Mas, a verdade, é que muita gente vai só para observar e apimentar a sua relação, explorando até onde ficam confortáveis. Seja explorando online ou em um evento liberal, quase tudo é permitido, mas nas é obrigatório!”.
A cada ano, mais brasileiros se sentem confortáveis para explorar a sexualidade em suas relações. O Sexlog ultrapassa os 23 milhões de usuários, e a prática do swing já deixou de ser um tabu para muitos. “58,8% das pessoas cadastradas acreditam que uma comunidade online como o Sexlog é o melhor lugar para encontrar pessoas de mente aberta, superando inclusive as festas privadas e as casas de swing tradicionais”, ressalta Mayumi.
Do tabu ao prazer
Natalia e Bruno Iura, casados há 17 anos, comemoram datas especiais de um jeito nada convencional: em casas de swing. A primeira vez foi no Dia dos Namorados de 2017, quando Natalia decidiu surpreender o marido com uma ida a uma festa como presente. Apesar de não terem se envolvido com ninguém naquele dia, o casal se encantou com o ambiente e começou a explorar esse universo com mais liberdade. “Lemos muito, conversamos com amigos, e fomos aos poucos nos sentindo mais à vontade”, lembra ela.
Com o tempo, criaram suas próprias regras e dinâmicas dentro da vida liberal. No ano seguinte, ela decidiu ir além: preferiu não participar do sexo, apenas assistir enquanto Bruno se relacionava com outra mulher. “Foi um presente que me deu muito prazer. Nosso relacionamento tem muita cumplicidade e liberdade, mas também respeito e afeto”, conta. Desde então, frequentar festas de swing virou tradição, seja a dois ou com a presença de outros casais e solteiros. “Temos nosso momento íntimo e nosso momento de safadeza. A gente se diverte junto, e isso fortalece o que temos.”