Após 95 dias de relativa estabilidade, o preço da gasolina e do gás de cozinha voltará a subir. A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) um novo reajuste para as suas distribuidoras, que passará a valer neste sábado (9). O aumento será de 7,2% em cada produto, o que deve refletir em uma alta de 20 centavos no litro da gasolina e R$ 3,38 no botijão de gás de cozinha (GLP 13). Na ponta final, o preço pode ser um pouco diferente, já que existem outros componentes que se somam ao preço dos combustíveis.
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O anúncio vem cerca de uma semana após a estatal aumentar o preço do diesel nas refinarias em 9%, após 85 dias de estabilidade nos preços.
Conforme a Petrobras, os novos aumentos “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.
Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercial, o consumidor deve perceber um aumento de cerca de 15 centavos por litro. Em Cuiabá, onde o combustível derivado de petróleo é comercializado na faixa de R$ 5,99, o preço deve passar a oscilar em torno de R$ 6,15.
Ao anunciar o aumento, a Petrobras disse que evitou o repasse imediato das variações do preço do petróleo no mercado internacional para os brasileiros, segurando os preços por quase dois meses. No caso do gás de cozinha, foram 95 dias de estabilidade, enquanto a gasolina ficou 58 dias sem aumentos na refinaria.
Conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (8), o preço da gasolina acumula alta de 34,13% desde janeiro, enquanto o botijão de gás sofreu aumento de 28,63%.
EM DISPARADA - São vários os fatores que colaboram para o aumento nos preços dos combustíveis, mas o aumento da cotação do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real frente ao dólar representam o maior peso. Isso porque, em 2016, a Petrobras passou a adotar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que busca manter os preços dos combustíveis no mercado nacional equiparados à cotação internacional do petróleo.
Nesta sexta-feira (8), o preço do barril de petróleo do tipo Brent – referência no mercado internacional – estava sendo comercializado acima de 83 dólares, o que representa uma valorização de 5% em apenas uma semana. Desde janeiro, o preço do barril de petróleo já subiu 67,1% no mercado internacional.