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Cidades Quarta-feira, 26 de Outubro de 2022, 10:51 - A | A

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TROCA DE ACUSAÇÕES

Vizinho registra BO contra vereadora de Cuiabá por "treta" em condomínio nobre

Morador alega que Maysa o acusou de ter agredido sua esposa, sem apresentar provas

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Um morador do condomínio onde mora a vereadora Maysa Leão (Cidadania) registrou boletim de ocorrência contra a parlamentar, acusando ela de cometer injúria, calúnia e difamação contra o ex-síndico do Edifício Central Park, localizado no bairro Popular. No boletim, T.B. afirma que Maysa o acusou de agredir a esposa.

Conforme o BO, a confusão teria começado quando T.B. e sua esposa indagaram a vereadora, que é esposa do atual síndico, sobre barulhos no apartamento de Maysa após as 22 horas. Eles também questionaram sobre assembleias que teriam sido realizadas com a intenção de aumentar o valor do condomínio. O morador também reclama que o condomínio não tem sido bem cuidado.

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Em resposta, Maysa teria dito que o barulho em seu apartamento era produzido por pulos de seu filho, que é autista. Ela, então, teria acusado T.B. de ser preconceituoso com seu filho e dito que ele seria violento, afirmando ainda que ninguém gosta dele desde o período em que era síndico do edifício. T.B. justifica que sempre foi “determinado na aplicação do regimento”.

“E o mais grave: que agredia minha esposa com a qual sou casado há 50 anos”, relata.

O morador ainda segue relatando que há registros no livro de ocorrências do condomínio de crianças ficavam sozinhas no apartamento de Maysa, além de afirmar que sua garagem era ‘invadida’ quando viajava, com o consentimento do síndico.

Diante disso, o morador pede que as autoridades ouçam testemunhas, incluindo sua esposa. O morador também pede que sejam ouvidos funcionários do prédio, incluindo um porteiro e uma zeladora, que teriam presenciado os fatos.

OUTRO LADO 

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação registro de Boletim de Ocorrência contra a vereadora Maysa Leão, a parlamentar esclarece que:

1 - As informações fornecidas por Tomas de Aquino Silveira Boaventura, 72, não procedem e não ocorreram da forma como foi repassada por ele. Inclusive, as testemunhas arroladas pelo denunciante não confirmaram a versão dada por ele à Polícia Civil.

2 - Em relação ao dia do fato, a vereadora explica que o vizinho interfonou para o seu apartamento e a questionou sobre um barulho de “obra”, e Maysa relatou que o barulho vinha de outro apartamento.

Na sequência, Maysa entrou no elevador e acabou encontrando Tomas e sua esposa, que a questionaram sobre os barulhos que o filho dela, de 13 anos, que é autista estaria fazendo. A vizinha chegou a chamar a criança de doente, e afirmar que ele teria problema. Com isso, Maysa saiu em defesa do filho, mas em nenhum momento ofendeu ou agrediu os vizinhos físico ou verbalmente, e que a mesma é quem recebeu ameaças do tipo: “Isso não vai ficar assim”, Você vai se ver comigo”. Ela esclarece também, que o filho em nenhum momento fica sozinho e que tem o costume de dormir cedo.

3- Este morador já possui um histórico de desentendimentos no condomínio, tanto que a vereadora apresentou à polícia declarações de vizinhos, e de um ex-funcionário do prédio que foram verbalmente ofendidos por ele em outras ocasiões.

4 - Uma audiência de conciliação sobre o caso está marcada para o próximo dia 7 de dezembro.

5 - A vereadora afirma estar tranquila de que a verdade prevalecerá.

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