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Cidades Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024, 12:20 - A | A

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SEM DEMOCRACIA

Servidores acusam sindicato de boicotar representação de VG em conselhos da UFMT

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Os técnicos administrativos em Educação do Campus Universitário de Várzea Grande, Igor Castilho Valenciano e Guilherme Matheus da Silva, publicaram uma carta aberta denunciando a junção do cargo administrativo do campus Várzea Grande ao campus de Cuiabá para representação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consep). Segundo o texto, o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT) não se opôs à mudança, que é ilegal.

“É muito importante ressaltar que respeitamos e concordamos com a legitimidade de decisões tiradas em assembleia geral da categoria, desde que essas decisões sejam amparadas na legalidade. Não é o caso da decisão que estamos contestando, visto que o parágrafo único presente no regimento do conselho é muito claro e objetivo ao garantir que a representação dos segmentos técnico-administrativo e discente serão por campus”, disse.

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No primeiro edital, divulgado em 6 de agosto de 2024, estava disponível as seguintes vagas para a representação no Consepe: 5 vagas para campus Cuiabá, 1 para Várzea Grande, 1 para o Hospital Universitário Júlio Muller, 1 para o campus Araguaia e 1 para o campus Sinop. Entretanto, o Sintuf divulgou um novo edital no dia 13 de agosto, juntando as vagas de Cuiabá e Várzea Grande. A alteração se deu após o encerramento das inscrições de candidaturas.

O novo edital alterou o artigo 10, ficando disponível 6 vagas para Cuiabá e Várzea Grande em conjunto.

Ainda segundo a carta aberta, ao protestarem contra a alteração, receberam a informação de que as vagas foram unificadas porque os dois campi estão funcionando no mesmo município, Cuiabá. Porém, os servidores questionam a alegação, uma vez que o Hospital Universitário também está situado na capital e não sofreu a mesma modificação.

Em nota, o Sintuf alegou que a vaga de Várzea Grande foi criada devido à expectativa de o campus passar a funcionar no prédio próprio. Porém, como não ocorreu o remanejamento, o sindicato decidiu reanexar a vaga ao campus da capital.

“Na eleição para escolha dos representantes para o período 2021/2023, foi aprovado a garantia de uma vaga para Várzea Grande, na expectativa de mudança da estrutura para o município de Várzea Grande, fato não ocorrido até a presente dada. Atualmente o campus de VG existe legalmente, mas de fato ainda se encontra no município de Cuiabá, compartilhando o mesmo espaço físico”, diz nota da Sintuf.

Em resposta à justificativa do sindicato, os servidores afirmaram que Várzea Grande não é uma “mera extensão” do campus Cuiabá e vão buscar os direitos para impedir a mudança no edital. 

A reportagem procurou o Sintuf para se manifestar, mas a entidade se limitou ao indicar o link para a nota de esclarecimento, divulgada no dia 4.

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